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Índice | II. Experiência aleatória | IV. Modelos de Probabilidade discretos e contínuos

III. Probabilidade

Parte 7 de 47

2. Interpretação frequencista de probabilidade

No entanto, pode acontecer ao lançar uma moeda ela ficar em pé!

Assim, o espaço de resultados deveria ser S={Cara, Coroa, em pé}.

Porque é que então não se considera? O problema é que nós andamos à procura de um modelo que traduza o melhor possível a situação real, mas que por outro lado seja simples.

Ora, ao assumirmos para esta experiência do lançamento da moeda este último espaço de resultados estaríamos a complicar demasiado o modelo, já que agora teríamos sérias dificuldades para atribuir probabilidades a cada um dos acontecimentos elementares, além de que ficaríamos com um modelo que acabava por desvirtuar a realidade da experiência em causa.

O objectivo da escolha de um modelo é o de encontrar um que consiga apreender os aspectos importantes do fenómeno a estudar, associado à experiência aleatória em causa, mas que seja suficientemente simples para se conseguir trabalhar.

O estatístico Georges Box afirmava que:

Todos os modelos são maus; alguns modelos são úteis.