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Noticia retirada da revista Focus
Nº 248 de 14 de Julho de 2004

Mercado automóvel

As empresas do ramo automóvel têm motivos para, pelo menos, esboçar um sorriso. O primeiro semestre de 2004 correu-lhes de feição: o mercado total cresceu 6,7 por cento, quando no ano passado a quebra nas vendas foi de 15,3 por cento. Em seis meses, foram vendidos 14 500 automóveis entre ligeiros, comerciais e pesados. Agentes do sector falam já em retoma mas a recuperação só agora começa a fazer-se sentir. Os valores de anos “gloriosos”, como 1999 e 2000, estão longe de serem alcançados. Mas o optimismo está no ar.

O ano de 2003 foi negro e ninguém gosta de o recordar. Os portugueses sentiram nos bolsos as consequências da recessão e quem vive da venda e reparação de veículos não escapou à crise. Para o presidente da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), António Ferreira Nunes, o “mercado automóvel é um dos barómetros do estado da economia. Quando há desemprego e os índices de confiança dos consumidores estão em baixo, o sector ressente-se”. Foi o que aconteceu no ano passado. As vendas de veículos em Portugal caíram 15,7 por cento, ou seja, foram comprados menos 47 600 carros – valores que não se registavam desde a década de 80. Mas parece que o futuro vai mudar.

(...) Não deve ser tão cedo que os portugueses vão gastar dinheiro na compra de um carro. Cristina Carvalho, da Renault Portuguesa, olha o futuro com algumas reservas: “Queremos acreditar que 2004 será já um ano de recuperação, embora os sinais da retoma sejam ainda algo tímidos.” Hélder Pedro está convencido de que o sector vai ter mesmo uma evolução positiva: “ O futuro só poderá ser melhor. Os anos de 2005 e 2006 serão de descolagem do mercado.”
Os carros da gama alta e de luxo é que parecem já ter saído da crise. Só em Junho foram comprados 21 automóveis de marca Porsche, contra sete no mesmo mês do ano passado. Ainda em Junho último, foram adquiridos 54 carros Jaguar, enquanto no mesmo mês de 2003 tinham sido vendidos apenas oito.

 

Consulte aqui alguns gráficos para complementar a leitura da notícia...

Camiões em alta

À espera da recuperação