Apesar de os licenciados terem sido mais penalizados, a taxa de emprego da população portuguesa com ensino superior continua a ser mais elevada do que a de outros grupos. Uma qualificação a nível superior continua a ter vantagens, "tanto no acesso ao emprego como nas probabilidades de o manter", o que pode ser confirmado através da evolução das taxas de desemprego, afirma o Conselho Nacional de Educação (CNE).
Em 10 anos, a percentagem da população entre os 25 e os 64 anos com o ensino superior subiu de 8,8% para 15,4%. A diferença para a média europeia (25,9%) é de 10,5 pontos percentuais. O número de diplomados passou de 61.140 em 2000 para 78.609 em 2010.
Entre os que se licenciaram no ano passado, 60,1% eram do sexo feminino, uma situação que o CNE frisa ser "consistente com a observação dos percursos escolares femininos no ensino básico e secundário", onde as raparigas têm, no geral, melhores desempenhos e chumbam menos.
População que atingiu pelo menos o 12.º ano
Gráfico comparativo entre Portugal e UE, nos anos 2000, 2005 e 2010, em %
Taxa de saída escolar precoce, 18 a 24 anos sem o 12.º ano
Gráfico comparativo entre Portugal e UE, nos anos 2000, 2005 e 2010, em %
Novas oportunidades
Gráficos com a evolução do n.º de adultos em processos de RVCC e do n.º de adultos certificados
N.º de inscritos no 3.º ciclo por modalidade e no secundário por modalidade
Tabelas com o n.º de alunos por nível de ensino e modalidade
Mais alguns números interessantes
Relação entre a oferta e a procura no ensino superior, taxa de emprego dos diplomados com ensino superior, evolução de inscritos por subsistema de ensino