Este sítio utiliza cookies

Estes cookies são essenciais quer para melhorar as funcionalidades quer para melhorar a experiência de utilização do sítio ALEA.

Imprimir

Índice | III. Probabilidade | V. Exercícios

IV. Modelos de Probabilidade discretos e contínuos

Parte 44 de 78

Modelos de probabilidade discretos

Tabela de dígitos aleatórios (continuação)

Para seleccionar uma amostra de uma população utilizando a tabela procede-se em duas etapas:

 

  • atribui-se um número a cada elemento da população. Esta atribuição terá de ser feita com as devidas precauções, de forma a que cada número tenha o mesmo número de dígitos, para ter igual probabilidade de ser seleccionado;
  • a partir da tabela escolhe-se uma linha ao acaso e começa-se a percorrê-la da esquerda para a direita, tomando de cada vez os dígitos necessários.
Numa tabela de dígitos aleatórios a percentagem de 0's, de 1's, de 2's, etc. é constante e igual a 10%. Assim, um modelo probabilístico para descrever a experiência que consiste em escolher ao acaso um elemento dessa tabela, é o modelo uniforme descrito pela seguinte função massa de probabilidade:
 

X

0

1

2 3 4 5 6 7 8 9

P(X=i)

1/10

1/10

1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10


Se em vez de números de 1 dígito, pretendermos números de 2 dígitos, então para descrever a experiência aleatória que consiste em seleccionar, ao acaso, um número de dois dígitos, da tabela, podemos utilizar o modelo uniforme descrito pela seguinte função massa de probabilidade:
 

0

1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
1 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
2 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
3 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
4 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
5 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
6 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
7 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
8 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
9 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100 1/100
Na tabela ao lado, a que é costume dar o nome de tabela de contingência, os diferentes valores (pares) assumidos pela variável (X1, X2), constituem o suporte do modelo. A cada um destes valores está atribuída a probabilidade 1/100.