(terminou o prazo de respostas)
Os problemas deste desafio baseiam-se numa notícia publicada no jornal Público de 23 de fevereiro de 2019.
Esta notícia apresenta informação relativa ao estudo EU Kids Online que analisa hábitos de crianças e jovens, dos 9 aos 17 anos, na Internet e nas redes sociais. O estudo parte de um inquérito feito a 1974 crianças e jovens portugueses — metade rapazes e metade raparigas, sendo que a faixa dos 13 aos 17 representa 62% dos inquiridos. O estudo integra um projeto europeu que abrange três dezenas de países que fazem análises semelhantes. Em Portugal, o inquérito foi realizado por uma equipa da Universidade Nova de Lisboa.
Ver estatísticas das respostas e alunos premiados
Problema de nível I
Estatísticas das respostas
Número de participantes | Escolas e número de alunos que responderam | Número de respostas corretas | Número de respostas incorretas | Número de respostas anuladas | |
---|---|---|---|---|---|
337 | Lista das escolas (formato Excel) | 294 | 36 | 7 |
Lista dos alunos premiados
Nome | Ano e Turma | Escola |
---|---|---|
Alice Calado | 9.ºB |
Escola Secundária António Gedeão |
Rodrigo Ferreira Salvado | 9.ºA |
Escola Secundária Amato Lusitano |
Catarina Carvalho | 8.ºB |
Colégio Internato Claret |
Eunice Almeida Correia |
7.ºC |
Agrupamento de Escolas de Arouca |
Magda Soares | 7.ºB |
Escola Secundária Dr. João de Araújo Correia |
Simão Silva | 8.ºC | EB 2 3 Dr. Correia Alexandre |
Pedro Gonçalves | 6.ºG | Escola Básica Dr. Joaquim Magalhães |
Alexandra Gonçalves | 8.ºB | Escola Básica e Secundária de Paredes de Coura |
Alunos habilitados ao prémio final*
Lista dos Alunos Habilitados
*Nota: alunos que obtiveram pelo menos 50% nas respostas aos itens do problema.
Problema de nível II
Estatísticas das respostas
Número de participantes | Escolas e número de alunos que responderam | Número de respostas corretas | Número de respostas incorretas | Número de respostas anuladas | |
---|---|---|---|---|---|
127 | Lista das escolas (formato Excel) | 114 | 13 | 0 |
Lista dos alunos premiados
Nome | Ano e Turma | Escola |
---|---|---|
Mariana Bessa | 10.ºA1 | Escola Secundária de Tomaz Pelayo |
Daniel Dias Delgado | 12.º1 | Escola Secundária de Seomara da Costa Primo |
Beatriz Neves Ferreira da Silva | 11.ºCT1 | Escola Secundária Amato Lusitano |
Patrícia Alves | 10.ºCPTAL | Escola Secundária de Mem Martins |
Gabriel Matos Silva | 10.ºC | Escola Básica e Secundária de Canelas |
Daniel Rodrigues Sousa | 12.ºB | Escola Secundária Artur Gonçalves |
Alunos habilitados ao prémio final*
Lista dos Alunos Habilitados
*Nota: alunos que obtiveram pelo menos 50% nas respostas aos itens do problema.
Problema de Nível 1
Nas figuras seguintes são apresentados alguns resultados do inquérito.
De acordo com a informação, responde às questões que se seguem.
Questão 1:
Indica, justificando, qual das afirmações seguintes é falsa:
(A) Em média, as raparigas passam menos tempo na Internet, por dia.
(B) Todas as crianças com idade entre os 9 e 10 anos passam menos de 1,8h por dia na Internet.
(C) O tempo médio passado na Internet por dia é superior nos jovens com idade compreendida entre os 15 e os 17 anos.
Questão 2:
Foram inquiridos 1974 crianças e jovens portugueses — metade rapazes e metade raparigas. Qual o tempo médio passado na Internet por dia, em horas, dos inquiridos? Justifica a tua resposta.
Questão 3:
Aconteceu algo online que te incomodou?
(A) Em relação a 2014, é nos mais novos (9 ou 10 anos) que o número de inquiridos a afirmar que já se sentiu incomodado na Internet registou uma maior subida.
(B) Em 2018, 90% das crianças e jovens inquiridos responderam que já se sentiram incomodados na Internet.
Resposta
Apresentada pela aluna Alice Calado da Escola Secundária António Gedeão
Resposta à questão 1:
Resposta à questão 2:
Se dos 1974 jovens inquiridos há o mesmo número de rapazes e raparigas, então conseguimos obter o tempo médio das horas passadas na Internet calculando a média entre as horas passadas pelos rapazes (3,3 horas) e as horas passadas pelas raparigas (3,1 horas). Assim, o tempo médio passado na Internet por dia, em horas, dos inquiridos, é 3,2 horas.
Resposta à questão 3:
A afirmação (A) é verdadeira, porque fazendo a diferença entre 2018 e 2014, em todas as idades, a idade dos 9 aos 10 anos é a que regista um maior número (25 - 3 = 22).
A afirmação (B) é falsa, porque a percentagem de cada setor refere-se às pessoas com essa idade, e não ao total de pessoas inquiridas, ou seja, por exemplo, no grupo dos 9 aos 10 anos, o 25% de 2018 consiste em 25% dos inquiridos com essa idade, e não a 25% de todos os inquiridos.
Problema de Nível 2
O estudo EU Kids Online analisa hábitos de crianças e jovens, dos 9 aos 17 anos, na Internet e nas redes sociais. O estudo parte de um inquérito feito a 1974 crianças e jovens portugueses — metade rapazes e metade raparigas, sendo que a faixa dos 13 aos 17 representa 62% dos inquiridos.
Questão 1:
No gráfico seguinte são apresentados os resultados relativos à utilização diária de dispositivos no acesso à Internet.
Uso frequente de dispositivos, por idade
% dos que usam todos os dias
1.1. Justifica a seguinte afirmação:
Em todas as classes etárias dos inquiridos, há crianças ou jovens que utilizam diariamente mais do que um tipo de dispositivo no acesso à Internet.
1.2. Neste estudo, 62% dos inquiridos tem entre 13 a 17 anos. Qual dos seguintes poderá corresponder ao valor total, em percentagem, dos inquiridos que usa todos os dias o smartphone/telemóvel:
(A) 67%
(B) 77%
(C) 87%
Justifica a tua opção.
Questão 2:
Em resposta à questão “Alguém te tratou de uma maneira ofensiva ou desagradável?”, a percentagem dos inquiridos que dizem ter sido vítimas de bullying online e offline, nos estudos de 2010, 2014 e 2018 é apresentada nos gráficos seguintes:
% dos que dizem ter sido vítimas de bullying online e offline
Diz, justificando a tua escolha, se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas:
(A) Em 2018, a percentagem de raparigas vítimas de bullying foi superior, mas as situações de bullying online e offline aumentaram mais nos rapazes.
(B) Em 2018, 24% das crianças e jovens portugueses afirmaram terem sido vítimas de bullying online e offline.
Resposta
Apresentada pela aluna Mariana Bessa da Escola Secundária de Tomaz Pelayo
Resposta à questão 1.1:
62% dos inquiridos tem entre 13 e 17 anos, logo 38% dos inquiridos tem entre 9 e 12 anos.
Assim, no “mínimo”, 94% destes 62% e 57% destes 38% utilizam o smartphone/telemóvel todos os dias.
Posto isto, 94 x 0,62 = 58,28
Resposta à questão 2:
(A)
Falsa se o aumento for referente a 2010, dado que, embora a percentagem de vítimas raparigas seja superior (26%, 22% nos rapazes), tanto nos rapazes como nas raparigas, a percentagem de vítimas aumentou em 15%.
Verdadeira se o aumento for referente a 2014, pois é possível verificar que a percentagem de raparigas é superior e, para além disso, nos rapazes aumentou 16% enquanto nas raparigas apenas aumentou 13%.
Não é explícito na pergunta com que ano é comparado 2018.
(B)
Responderam a este inquérito 1974, sendo 987 raparigas e 987 rapazes.
Assim, em 2018, 22% dos rapazes afirmam terem sido vítimas de bullying online e offline, e nas raparigas 26% afirmaram o mesmo.
Nota: Como o número de rapazes é igual ao número de raparigas, então a percentagem média das crianças e jovens portugueses que afirmaram terem sido vítimas de bullying online e offline é igual a (22+26)/2 %, ou seja, 24%.