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Onde? Em 2007, cada lar português consumiu, em média, 3.533 kWh/ano. Anualmente, o consumo energético tem sido superior ao do ano anterior e, com frequência, esse aumento percentual é superior ao crescimento do Produto Interno Bruto. O compromisso comunitário até 2010 foi estabelecido sobretudo para aumentar a quota de produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis, mas a eficiência tem sido a parente pobre do debate. O projecto EcoFamílias da Quercus arrancou em 2007 com o objectivo de analisar os consumos de 225 famílias em Portugal continental e avaliar o respectivo potencial de poupança.
No final do projecto, a associação estimou um potencial de poupança energética na ordem dos 10% - mais de 70 mil kWh/ano, o que implicaria uma redução de quase 35 mil quilogramas de CO2 emitidos por ano. {slider Incandescentes, LED e fluorescentes compactas|closed} As lâmpadas incandescentes duram 2 000 mil horas e gastam mais energia.
A área mais negligenciada pelas famílias portuguesas é a do consumo invisível, aquele que se produz quando o equipamento de lavagem, de entretenimento ou de informática não está em uso, mas se mantém na posição de stand-by ou em off-power. Há equipamentos, sobretudo os de informática e os de entretenimento, que consomem 15 ou 20% de energia, mesmo sem estar em uso. Outra área promissora é a iluminação. Quase metade dos lares portugueses possui ainda lâmpadas incandescentes e de halogéneo. A sua substituição por lâmpadas fluorescentes compactas (CFL) produziria mais 3,5% de potencial de poupança na iluminação doméstica, sem um investimento de monta. Detectou-se ainda uma terceira área de intervenção - a da eficiência dos equipamentos. O potencial de poupança é menor, mas existe: 1,9%.
Consultar mais informação em:
» Quercus - TopTen: ferramenta de pesquisa on-line onde se analisam os equipamentos mais eficientes do mercado e se ajuda o consumidor a escolher |